sábado, 22 de outubro de 2011

Vitamina D: entenda a importância para o organismo

Excesso pode ser prejudicial à saúde

Por Renata Demôro

A vitamina D é essencial para o equilíbrio de diferentes órgãos e funções do organismo. Responsável por regular a absorção de cálcio e fósforo, ela mantêm o cérebro funcionando perfeitamente, além de fortificar ossos, dentes e músculos – inclusive o coração. Importante na prevenção da osteoporose, a vitamina D também pode estar relacionada à expectativa de vida. Estudo publicado na revista científica Archives of Internal Medicine, com mais de 13 mil pessoas, mostrou que níveis de vitamina D abaixo do ideal aumentam o risco de morte por diferentes causas em até 26%.

A nutricionista Myriam Garson explica que “além de enfraquecer os ossos, a carência de vitamina D pode provocar alterações cerebrais. Pesquisas recentes apontam que a deficiência de vitamina D também está relacionada a altos níveis de marcadores inflamatórios, aumento da pressão arterial, mais fraturas, obesidade e diabetes. Em crianças, ainda há risco de raquitismo”.

Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados sobre a alimentação do brasileiro, apontando que os níveis de vitamina D estão abaixo do recomendando para 99,2% das mulheres entre 19 e 59 anos e 99,6% dos homens da mesma idade.

Luz solar é a principal fonte
O sol tem importância vital para a absorção de vitamina D, mas não é preciso exagerar. De acordo com a nutricionista Marina Capella, da Dicorp, “os dermatologistas recomendam 10 minutos diários de sol, antes das 10h, mas não é preciso ir à praia todos os dias. Simples atividades, como a prática de exercícios ao ar livre ou a caminhada até o ponto de ônibus já são suficientes”.

Também é possível encontrar fontes ricas em vitamina D na alimentação. Segundo Myriam Garson, “a maior concentração está nos peixes de água salgada, como salmão, arenque e sardinha. Ovos, carne, leite e manteiga contêm pequenas quantidades”. Ela explica que adultos devem ingerir 5 mcg (200 UI) por dia. “Grávidas e mulheres que estão amamentando devem aumentar o consumo diário para 10 mcg (400 UI)”, recomenda a nutricionista.

Excesso pode ser tóxico para o organismo
Antes de recorrer a suplementos de vitamina D, é preciso entender que o exagero pode ter efeito contrário. “A vitamina D em excesso aumenta a concentração de cálcio no sangue, que favorece a formação de cálculos renais e o depósito nas artérias, provocando a chamada arteriosclerose. Os sintomas da intoxicação por vitamina D incluem náuseas, sede, fraqueza, nervosismo, aumento da pressão arterial e da vontade de urinar”, orienta Myriam Garson.

Para evitar o desequilíbrio, Myriam recomenda a medição dos níveis de vitamina D. “Através do exame de sangue é possível saber se os níveis estão abaixo do ideal ou se há necessidade de suplementação, que deve ser orientada por um médico. Taxas que variam de 30 a 74 ng/mL são consideradas normais”, finaliza a nutricionista.
fonte:
http://gnt.globo.com

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