quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Saiba como prevenir e tratar os vasinhos para exibir pernas lindas no verão

ISABELA LEAL
Colaboração para o UOL

  • Vasinhos, ou microvarizes, são resultado de uma soma de fatores genéticos e de estilo de vida Vasinhos, ou microvarizes, são resultado de uma soma de fatores genéticos e de estilo de vida
O verão está chegando, e com o calor não há como evitar que as pernas fiquem à mostra. Sendo assim, é natural o desejo de exibi-las bonitas e saudáveis. No entanto, existe um problema comum que atrapalha bastante este projeto de pernas impecáveis, mesmo que a pele esteja bronzeada e hidratada, e coxas e panturrilhas torneadas: são as microvarizes, ou vasinhos, denominadas clinicamente como telangiectasias. Essas veias de coloração azulada ou avermelhada perceptíveis quando olhamos para a pele – em ramificações fininhas que não passam de 1 mm, como se fossem uma raiz de árvore – incomodam a vaidade feminina. “Tenho alguns vasinhos na parte interna do joelho. São bem discretos, e há muito tempo eles são do mesmo jeito, não aumentam nem engrossam, mas me incomodam profundamente. Por causa deles fiquei com mania de sempre colocar as mãos no joelho quando cruzo as pernas, para tampá-los”, conta a analista de sistemas Karina Galbini, 32 anos, do Rio de Janeiro.
Apesar de ser um problema puramente estético, isto é, que não implica em nenhum risco para a saúde, é comum a preocupação de que eles se tornem varizes um dia. Essa possibilidade, porém, é remota. “Esses vasos não se dilatam a ponto de se tornarem varizes. O que normalmente acontece é eles aumentarem em quantidade. Porém, é bom observar, pois a existência desses vasos indica a tendência para a formação de varizes”, alerta o angiologista e cirurgião vascular Eduardo Fávero, do Rio de Janeiro.

Conheça as causas e os tratamentos para ficar livre dos vasinhos

As causas que desencadeiam os vasinhos são principalmente genéticas. “Cerca de 70% das pessoas atendidas nos consultórios têm pai ou mãe com variz. E as pacientes que têm a herança dos dois, pai e mãe, apresentam o dobro de chance de desenvolver o problema do que quem não tem pais com essa característica”, quantifica o angiologista e cirurgião vascular Marcelo Araújo, diretor da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. No entanto, além do fator genético algumas situações aumentam as chances dos vasinhos aparecerem – uma das principais é a gestação. “A gravidez aumenta o volume de sangue circulante, sobrecarregando as veias. A ação dos hormônios favorece a dilatação das veias, dificultando o bombeamento do sangue venoso(que retorna ao coração, contra a gravidade); e a compressão do feto nas veias do abdômen também dificulta o retorno do sangue para o tronco”, justifica Marcelo.
fonte:
http://estilo.uol.com.br/beleza

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