quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Bermudas anticelulites estão na moda, mas "não fazem milagres"

ISABELA LEAL
Colaboração para o UOL

    • Bermudas anticelulite prometem reduzir os furinhos indesejáveis com o mínimo esforço Bermudas anticelulite prometem reduzir os furinhos indesejáveis com o mínimo esforço
    Além dos procedimentos com alta tecnologia, realizados nas clínicas de estética, e dos cosméticos – velhos conhecidos –, as mulheres agora contam com um novo aliado contra a celulite: as bermudas desenvolvidas para auxiliar os tratamentos desse problema normalmente aterrorizante para as mulheres.
    Nos últimos três meses, houve uma verdadeira revolução na indústria. Cerca de 85% das marcas de lingerie e roupa íntima que investiram nesse tipo de produto lançaram seus modelos – que variam entre bermudas, corsários e leggings. No entanto, diante de uma alternativa que promete mudança sem esforço, é impossível não questionar: Será que funciona mesmo? Essa é a pergunta que vem à cabeça quando estamos na loja, a um passo de investir o dinheiro em algo tão novo e, para muitos, completamente desconhecido.
    Para esclarecer o dilema, UOL Estilo ouviu a opinião de três dermatologistas – especialidade médica que geralmente trata dos indesejáveis furinhos, que comprometem tanto a estética.

    Entenda como funcionam as bermudas anticelulite

    Essas bermudas, assim como as corsários e calças leggings com mesmo efeito, prometem agir basicamente através da oclusão (manter a região coberta potencializa o efeito do tecido e de cremes que devem ser passados antes) e ação lipolítica (queima de gordura) e da ação drenante (estímulo da circulação local), por conta de uma tecnologia do tecido, que absorve o calor do corpo mandando-o de volta à pele na forma de raios infravermelhos – esses raios estimulam a circulação local favorecendo a queima de gordura e, consequentemente, melhorando os sinais de celulite.
    Mas parece que não é tão simples assim, trata-se de um mecanismo complexo. “A celulite é um problema que se instala no subcutâneo, uma camada mais profunda. E o grande desafio de qualquer tratamento é justamente a penetração dos ativos a esse nível. E não há pesquisas científicas que mostrem que as bermudas conseguem fazer esse transporte”,alerta a dermatologista Daniela Nunes, diretora da Clínica Slim Clinique, do Rio de Janeiro.
    Fonte:
    http://estilo.uol.com.br/beleza

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