A cidade é Londres. Estamos no interior de um ambiente que, nas mostras de decoração brasileiras, teria grandes chances de ser chamado “quarto do casal apaixonado”. É sensível a simplicidade (e a sinceridade) empregada pelos donos do lugar em seus mínimos detalhes. Trata-se de um caso de decoração afetiva, evidenciada, por exemplo, no quadro entre as duas portas de vidro ou na foto de bebê que ocupa o porta-retratos ao lado da cama. A combinação entre o objeto e a luminária de mesa contígua é óbvia, mas só faz chamar a atenção para a riqueza visual de ambos. A torrente de lâmpadas no pendente sobre a cama reafirma a vocação contemporânea do quarto, em contraste com as tábuas do piso, que não escondem a idade avançada da casa. E não dá para ignorar o belo cenário exterior, parte integrante de um décor singelo e encantador.
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