sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Como se proteger dos efeitos do cloro

Banho de piscina é uma delícia, mas pode trazer alguns efeitos indesejados: pele e cabelos ressecados, irritação nos olhos e no nariz e até crises de coceira e espirros. Felizmente, é possível aproveitar os mergulhos sem ter a saúde prejudicada. Veja as dicas e descubra como.
Como se proteger dos efeitos do cloro

Você vai precisar de:
  • Cremes sem enxágue para os cabelos
  • Água doce para os olhos
  • Fermento para retirar o esverdeado dos cabelos
  • Desconfiômetro ligado em caso de piscinas sem cloro

Nível de Dificuldade
Médio
1

Entenda como o cloro age

O cloro é uma substância tóxica que, mesmo em doses baixas como as usadas nas piscinas, pode irritar nossa pele. Isso porque, da mesma forma que o produto químico mata os fungos, as bactérias e os vírus na água, também retira a camada protetora da pele e dos cabelos, que acabam ficando ressecados. Também prejudica as mucosas dos olhos e do nariz. Crianças e idosos devem ter cuidado redobrado, já que, por causa da baixa ação hormonal, costumam ter a pele mais seca.


2

Para proteger os cabelos

Para proteger os cabelos, o uso de cremes sem enxágue, do silicone e dos filtros solares capilares é fundamental. Já a pele deve ser hidratada diariamente com produtos que contenham ceramidas, óleos de amêndoa ou oliva, manteiga de karité, aveia e vitamina E. Tomar uma chuveirada de água doce depois de cada mergulho também ajuda a remover os resíduos de cloro do corpo.


3

Olhos e nariz

Quem costuma ter irritação nos olhos e no nariz também deve lavar essas regiões com água doce, de preferência mineral, depois de cada mergulho. Os pais devem orientar os filhos a não abrirem os olhos embaixo da água, já que a irritação constante pode causar uma conjuntivite alérgica.


4

Cabelos esverdeados

Se o seu problema são os cabelos esverdeados causados pelo excesso de cobre na piscina, além dos produtos antirresíduos à venda nas farmácias, que funcionam muito bem, dá para retirar a cor verde dos fios com uma mistura de fermento (ou peróxido de hidrogênio a 2%) diluído em água.


5

Piscinas salinizadas não são melhores para a saúde

Moda nos últimos verões, a piscina salinizada não é tão inocente quanto parece. Assim como as piscinas comuns, elas contêm cloro, a diferença é que o cloro é natural e em uma quantidade menor. Por isso, ela é indicada para quem pratica esportes aquáticos ou passa muito tempo na piscina.


6

Piscinas públicas

As piscinas públicas – de academia, clube ou condomínio – são obrigadas por lei pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária a terem cloro, já que só essa substância mantém a piscina livre de bactérias por vários dias. O cloro é a única substância que realmente garante a saúde de uma piscina pública sem causar danos ao nosso organismo.


7

Esqueça piscinas sem cloro

Optar por uma piscina sem o químico é se arriscar sem necessidade. Às vezes, basta um pequeno corte ou machucado para espalhar uma doença em várias pessoas. Melhor prevenir do que remediar.


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Piscinas com ozônio ou ultravioleta

As piscinas com ozônio ou luz ultravioleta no sistema de filtragem também devem ser vistas com cautela. Nesses casos, a água fica limpa depois que passa pela filtragem, mas como fica isenta de proteção depois do procedimento, pode virar foco de doenças com rapidez.
Fonte:
http://www.extraexplica.com.br

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