quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Plantas com nomes diferentes

Românticos, femininos, excêntricos, curiosos, engraçados. Os nomes das plantas dizem muito sobre elas. Justificam sua forma, revelam particularidades do comportamento e até previnem o uso incorreto – como no caso de espécies venenosas. Conhecer o porquê da nomenclatura faz com que as admiremos além da beleza

Texto Thaís Lauton Fotos Evelyn Muller
Foto Evelyn Muller
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Lança-de-são-jorge
Sansevieria abyssinica

Assim como a lança-de-ogum, a herbácea leva o nome de um orixá porque é comumente usada nos cultos de umbanda. Suas folhas, reunidas em tufo, são cilíndricas, longas e pontiagudas, por isso são chamadas de lanças. Existe a crença popular de que essa espécie protege contra o mau-olhado
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Foto Evelyn Muller
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Boca-de-leão
Antirrhinum majus

Pressione as flores tubulares, com dois lábios desiguais, e entenderá por que esta herbácea da região Mediterrânea leva este nome. A boca-deleão é produzida em diversas cores, na primavera e no inverno. Precisa de pleno sol para formar maciços em jardineiras ou bordaduras.

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Foto Evelyn Muller
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Flor-da-paixão
Passiflora alata

O nome popular da flor do maracujá foi dado por monges e está associado à paixão de Cristo. Isso porque a flor tem uma franja que remete à coroa de Jesus e cinco estames que simbolizam suas chagas. Ainda, os três elementos que compõemo estigma se referem aos pregos usados na cruz. A trepadeira nativa do Brasil produz o maracujá doce.
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Foto Evelyn Muller
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Gloriosa

Gloriosa rothschildiana

O nome-adjetivo combina perfeitamente com esta trepadeira da família do lírio. Suas flores, vermelhas e amarelas, são muito vistosas. Sofrem uma torção, ou seja, os estames ficam totalmente à vista sob as pétalas recurvadas. Aparecem na primavera e no verão.
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Foto Evelyn Muller
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Gota-de-orvalho
Evolvulus pusillus

Ao contrário de sua parente, a dama-da-noite, esta herbácea rasteira tem flores que se abrem com o amanhecer. Quando substitui a grama, formando um conjunto, suas flores brancas e pequenas mais parecem gotas de orvalho sobre o verde de suas folhas. Pode ser utilizada como planta pendente.

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Foto Evelyn Muller
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Maria-sem-vergonha

Impatiens walleriana

Quando a imperatriz Maria Leopoldina veio da Áustria, em 1817, para morar com d. Pedro 1º, já se interessava por botânica. Como tinha saudades do Palácio de Viena, o imperador trouxe sementes de Impatiens, que foram plantadas no Jardim Botânico. O que não se imaginava na época é que a espécie se adaptaria tão bem. Por “dar” em qualquer clima e local, ganhou o nome vulgar de maria-sem-vergonha.
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Foto Evelyn Muller
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Amansa-senhor
Erythrina mulungu

Curioso, o nome popular desta árvore caducifólia explica o uso de suas folhas como sedativo na medicina popular. É originária da África do Sul, mas desenvolve-se bem nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. O vermelho intenso de sua flor, formada entre os meses de maio e junho, a torna bastante ornamental. Ideal para a arborização de parques, praças e jardins.
Fonte:
http://revistacasaejardim.globo.com

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