quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ataque às manchas!

Conheça as armas estéticas mais eficazes e potentes para eliminá-las definitivamente e ganhe uma pele com cor uniforme - e linda

Isabel Taranto

Sol é muito bom, mas também é o grande responsável pela maioria das manchas que surgem na cútis. "Elas são resultado do acúmulo de melanina, o pigmento que se forma estimulado pelos raios ultravioleta", afirma a dermatologista Ligia Kogos (SP). A médica explica que o termo "mancha" engloba toda variação de cor na pele. É o caso, por exemplo, dos melasmas, que podem ser de dois tipos: aquelas sardas escuras ou claras espalhadas na face e provocadas pelo sol ou marcas maiores causadas pela associação de radiação solar e pílula anticoncepcional.
"Existe ainda o cloasma gravídico, mancha que pode surgir durante a gravidez nas bochechas, na fronte e no buço", informa a dermatologista Denise Steiner (SP). Há também as melanoses actínicas, que surgem em decorrência do envelhecimento em quem tomou sol em excesso. "As manchas não surgem pelo envelhecimento cronológico. Áreas da pele que nunca foram expostas à luz solar não apresentam manchas mesmo em pacientes de idade mais avançada", destaca a dermatologista Flávia Martelli (SP).
"Acne, picadas de inseto, queimadura solar e arranhões também deixam manchas na pele. Isso ocorre porque o organismo deposita melanina nos locais onde houve uma inflamação", completa o médico dermatologista José Carlos Greco (SP). A boa notícia é que, graças aos avanços da medicina estética, existem vários tratamentos para deixar a tez clara e com a cor uniforme novamente. Confira!
Sardas e manchas de gravidez (melasma e cloasma gravídico)
Em casa
Alerta:
o primeiro passo para começar a tratar qualquer tipo de mancha é usar filtro solar diariamente. Para facilitar, ele pode estar na formulação do hidratante que se aplica de manhã. Na cidade, o fator de proteção solar pode ser de, no mínimo, 15 (o ideal é usar o 30). Já na praia, piscina ou durante a prática esportiva ao ar livre, prefira filtros à prova d'água com FPS de 45 a 60.
Cremes manipulados
Hidroquinona + Ácido Retinoico ou Arbutin + Ácido Glicólico: fórmulas manipuladas com estes componentes são a primeira escolha para o tratamento de manchas. A concentração dependerá do tipo de pele, profundidade da mancha e fatores individuais. O recomendado é aplicar de três a quatro vezes por semana, em casa, exclusivamente à noite. Causam descamação e deixam a pele levemente rosada.
Vitamina C: cremes e séruns que contenham na sua formulação esse poderoso antirradical livre conferem resistência à pele contra o dano solar. A vitamina C clareia e refina, revertendo parte do desgaste. Podem ser aplicados a qualquer hora, isoladamente ou com hidratantes e nutritivos. Formulações com ácidos azelaico, kójico, resorcinol e tretinoina: além de clarear, eles servem para preparar a pele para outros procedimentos.
Na clínica
Peeling de Ácido Retinoico: em uma sessão, o rosto descama por uma semana, mas esse efeito pode ser disfarçado com cremes hidratantes. Peeling de Ácido Resorcina: indicado para manchas pós-acne e sardas, deixa o rosto acastanhado e áspero por uma semana. descamação é bem visível por um período de oito a dez dias. Muito seguro, pode ser realizado em todos os tipos de pele. Indica-se de uma a duas sessões.
Peeling de ATA (ácido tricloroacético): uma sessão elimina sardas, manchas e marcas pós-acne. Deixa na pele uma crosta castanha e áspera por cerca de 15 dias; depois, pele rosada por mais duas semanas. Há necessidade de intensa proteção e restrição solar por dois meses. Ideal para loiras, ruivas e mulheres de pele bem clara.
Peeling de Ácido Glicólico ou Azelaico: promove a esfoliação da pele e a remoção da melanina, eliminando as manchas. Pode ser realizado a cada 15 dias, após preparo e tratamento com clareadores locais. Em geral são feitas de 4 a 6 sessões.
Microcauterização salpicada: é usado um aparelho com ponta muito fina e precisa que emite carga elétrica gerando energia térmica. O médico cauteriza salpicadamente toda a superfície da mancha. São necessárias de 2 a 3 sessões a cada 30 dias. Formam-se crostas que caem após oito dias.
Neve carbônica: ideal para loiras e ruivas e pessoas de peles bem claras, o procedimento é praticamente indolor e de baixo custo. A ponta congelada de um aparelho que contém nitrogênio líquido é aplicada sobre as lesões, que são destruídas pelo frio intenso. São necessárias aproximadamente três sessões. Deixa igualmente crostas por um período que varia de oito a 15 dias.
Laser para manchas ou lasers fracionados não ablativos: o alvo desses tipos de laser é a melanina, que, ao ser destruída, promove clareamento da pele. É possível usar creme anestésico no local antes das aplicações. Em geral são recomendadas de quatro a seis sessões com intervalo de 20 a 30 dias.
Luz Intensa Pulsada: o aparelho de luz intensa pulsada (não é laser) emite um amplo espectro de luz, que gera calor na pele e atinge a melanina, pigmento marrom das manchas de sol. A melanina aquece e explode e a mancha é destruída. aplicação é praticamente indolor e a paciente pode retornar às suas atividades normais logo após a sessão.
Atenção: deve-se evitar exposição solar após as sessões, de três semanas a um mês, seja para os peelings a laser, com luz intensa pulsada ou os tradicionais.


Manchas de envelhecimento (melanoses actínicas)
Em casa
cremes manipulados

Formulações com ácidos azelaico, kójico, resorcinol e tretinoina: servem para preparar a pele para outros procedimentos mais eficazes no combate às machas senis.
Na clínica
Peelings:
todos os peelings citados anteriormente também são eficazes no combate às melanoses actínicas.
Microcauterização salpicada e neve carbônica: esses tratamentos também demonstram eficácia na eliminação de melanoses actínicas. Quantum (Laser + Luz Intensa Pulsada): mais comumente usado para remover manchas avermelhadas do pescoço, também tem se mostrado eficaz no combate às melanoses. Oos resultados aparecem progressivamente a cada aplicação. São necessárias em média seis sessões com intervalos de 30 dias.
Terapia Fotodinâmica - ALA-PDT: é o mais moderno tratamento para manchas, asperezas, imperfeições e envelhecimento. A técnica rápida e simples se utiliza de um ácido fotossensibilizante, o ácido aminolevulínico (ALA), aplicado sobre a pele e deixado por cerca de 40 minutos. Em seguida, a pele é exposta a uma fonte de luz especial por 30 minutos, que provoca a intensa renovação das células cutâneas. Não é dolorido, há apenas uma sensação de ardor, vermelhidão local e descamação posterior. A recuperação se dá em oito dias. O resultado é uma pele clara, viçosa e brilhante, significantemente rejuvenescida. Bastam de 1 a 2 sessões.
Laser ablativo não fracionado e não ablativo fracionado: ambos atingem as camadas mais profundas da pele, poupando a superfície da ação térmica do laser. A recuperação é rápida e indolor. São necessárias de 2 a 4 sessões uma vez por mês.
Testado e aprovado!
De pele bem branca, a comerciante paulistana Claudia de Freitas, 45 anos, sempre teve sardas, mas percebeu que aumentaram com a radiação solar. Foi então que resolveu fazer um tratamento dermatológico com Luz Intensa Pulsada. "Senti um ardor suportável. No intervalo de 15 dias entre as três sessões que fiz, já notava a diferença."
"As primeiras manchas surgiram durante a primeira gravidez, e aumentaram na segunda gestação", conta a empresária carioca Patrícia Limeira, 35 anos. Para se livrar das marcas ela usou cremes e submeteu-se a sessões de Luz Intensa Pulsada. "Valeu a pena!"
A secretária paulistana Carla Garcez, de 29 anos, se livrou praticamente de todas as manchas causadas pelos raios UV. "Quase todas sumiram graças às aplicações que fiz do laser Quantum. Também usei um creme com ácido retinoico e hidroquinona", conta Carla, que ainda quer apostar no laser Star Lux.



Nas prateleiras
Um time de cremes com os ativos mais potentes avalizados pelos dermatologistas
Produção de moda: cristian heverson marcelo ultra/ cabelo e make: junior mendes (first)/ modelo: priscila werle (way models)/ pistolas: rihappy e alô bebê/ tratamento de imagens: jujuba digital

Fonte:
http://corpoacorpo.uol.com.br

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