quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Perfume CK One agora em versão masculina e feminina

Famosa fragância unissex dos anos 90 ganha nova linha para meninos e meninas

Luigi Torre
Foto:
Campanha CK One Shock (Reprodução)
Poucas fragrâncias se tornaram tão representativas de uma década quanto o CK One. Um dos perfumes mais icônicos de todos os tempos, seu aroma unissex se tornou sinônimo dos anos 1990. Agora, porém, após um barulhento revival, o famoso perfume da Calvin Klein decidiu colocar uma divisão entre o masculino e o feminino.

As novas fragâncias da linha CK One – que ainda continua com seu clássico unissex – chegaram às lojas no começo do verão no hemisfério norte, há mais ou menos um mês, e acabam de ter sua campanha divulgada. Seguindo o histórico de imagens bombásticas e com personalidades de peso, esta vem novamente assinada por Steven Meisel com a presença de Lara Stone, Sky Ferreira, Alice Dellal, além de todo um grupo de músicos, artistas, esportistas.

Vale lembrar que, há pouco tempo, a Calvin Klein transformou todo conceito unissex do perfume em uma novíssima linha de roupas onde a existência de gêneros pré-definidos praticamente inexiste.

Assinada por Kevin Carrigan, diretor-criativo global da CK Jeans há 20 anos, as peças da CK One podem parecer simples num primeiro olhar – uma boa gama de camisetas de algodão super leves, underwear e uma única modelagem de jeans. O segredo, porém, encontra-se na grade de tamanhos de cada peça. Segundo Carrigan, a ideia é que os consumidores dêem cara própria às roupas através dos diferentes caimentos que cada tamanho proporciona.

Um pouco de história

Foto:
Mark Wahlberg (na época conhecido como Marky Mark) e Kate Moss numa da primeiras campanhas da CK One, nos anos 1990
Lá em 1994, ano do lançamento do primeiro CK One, Steven Meisel fotografou Kate Moss com apenas 18 anos, no que se tornou quase como um registro de toda uma geração que veio dar novo sentido às definições do que era ser jovem, sexy e livre.
100% dirigida à geração X, a campanha tornou-se não só uma das mais famosas da indústria da moda, como também traduziu perfeitamente o espírito de uma geração que começava a confundir os limites entre gêneros, raças e idades. Vinte anos depois, tais limites tornaram-se ainda mais nebulosos, propondo até um possível 3º sexo.
Embalados pela cultura digital, os tais Millenials, Globalists ou geração Y trouxeram todo um novo significado para essas questões fortalecidas pelas infinitas ferramentas de comunicação disponíveis a apenas um clique de distância. Daí a nova linha de roupas, que surge como celebração
de toda essa revolução digital que passou a influenciar e definir a cultura jovem do século 21.
Fonte:
http://revistacriativa.globo.com

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