Enquanto a venda de esmaltes subiram 54% com a recessão, a venda de batom teve alta de 14%
Epóca Negócios OnlineRevlon faz campanha para promover linha 2011 de seus esmaltes
Uma pesquisa de mercado feita pela consultoria internacional NPD mostrou que, às vésperas de uma recessão nos Estados Unidos e Europa, as vendas de esmaltes subiram 54% no ano passado. No mesmo período, as vendas de batom subiram apenas 14%.
Historicamente, o índice segue a lógica de que, quando as mulheres perdem poder de compra em tempos de recessão, em vez de ir ao shopping e levar para casa uma blusinha ou um par de sapatos novos, ela compra um batom.
Em entrevista à revista Time, Estee Lauder, presidente da Leonard Lauder disse que "o esmalte se tornou o herdeiro do batom na recessão".
“É raro ver uma tendência de crescimento tão forte”, afirmou Karen Grant, vice-presidente e analista da indústria global da beleza da NPD disse à CNBC.
“A beleza está em recuperação. Os gastos dos consumidores ainda estão em dificuldade, mas está tendo um dos seus anos mais robustos. Pequenas indulgências - mesmo pagando no máximo US$ 20 por um esmalte – ainda é um valor acessível”.
De fato, tem havido um grande aumento de interesse e variedade em esmaltes. No lugar dos tons clássicos de nude, rosa e vermelho, agora existem as tendências de cores, com a Chanel líderando tons de cinza e metálicos nunca antes vistos.
As marcas de moda, aliás, estão usando o esmalte como uma primeira incursão no mercado da beleza. O favorito de Michelle Obama, Jason Wu, lançou uma linha de edição limitada. Já as marcas American Apparel e Urban Outfitters têm linhas de esmalte populares.
“Se amarelo neon é uma tendência e se há a opção de comprar um vestido nesta cor ou um esmalte, acho que a mulher vai optar pelo segundo item. Os esmaltes são uma emoção que custa barato”, disse Jan Arnold, da Nail Design Creative, à CNBC. A notícia é do site Daily Mail.
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